terça-feira, 13 de novembro de 2007

Os que já se foram.

José Ferraz de Almeida Júnior (Itu, 8 de maio de 1850 — 13 de novembro de 1899) foi um importante pintor brasileiro do século XIX, autor de uma obra marcadamente humana (como se verifica nos seus caipiras), em contraste com a monumentalidade que até então predominava no Brasil.

A forma inovadora como tratava a luz é ainda hoje bastante comentada e apreciada. Em sua honra, o dia do Artista Plástico Brasileiro é comemorado a 8 de maio, dia do nascimento do pintor.



Com dezenove anos entrou na Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro, onde foi aluno de Jules Le Chevrel, Vítor Meireles e Pedro Américo. Em 1876, o Imperador D. Pedro II concedeu-lhe uma bolsa de estudo que lhe permitiu estudar em Paris, onde trabalhou no atelier de Alexandre Cabanel.



Matriculou-se na École nationale supérieure des Beaux-Arts, onde foi aluno deste último e de Lequien Fils. Notabilizou-se em desenho anatómico e de ornamentos. Apesar de ser estrangeiro, participou no "Salon" de pintura francesa de 1879 a 1882, ano em que voltou ao Brasil, seguindo-se alguns anos de prestígio nacional.

A Academia Imperial comprou-lhe três das seis obras que tinha enviado para a Exposição Artística desse ano. Foi morto, apunhalado, em frente ao Hotel Central de Piracicaba, por José de Almeida Sampaio, marido de Maria Laura do Amaral Gurgel, amante do pintor e sua grande paixão.

Pinturas de Almeida Junior são: Caipira picando fumo, A partida da monção, Caipiras negaceando, O descanso do modelo; Leitura, A pintura, A fuga para o Egito e Auto-retrato pintando.

O tema O descanso do modelo foi pintado quatro vezes em diferentes tamanhos; Caipira picando fumo, duas. A partida da monção também foi pintado duas vezes.

Nenhum comentário: